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O AVC é um evento que está relacionado com a redução potencialmente
fatal do fluxo sanguíneo cerebral (AVC isquêmico) ou com o rompimento de vasos
sanguíneos cerebrais, causando uma hemorragia (AVC hemorrágico). As características
clínicas do AVC dependem da localização e da severidade da lesão, entretanto,
estão relacionadas com danos físicos (hemiplegia - paralisia de um lado do
corpo; ou hemiparesia - paralisia parcial de um lado do corpo) e cognitivos. A
EM representa uma doença crônica, caracterizada pela destruição da bainha de
mielina que envolve as fibras do sistema nervoso central. Nesta patologia
algumas características clínicas são: fadiga elevada, ataxia (movimentos
involuntários dos membros inferiores e superiores), disfasia (problemas na
fala), dentre outros. A doença de Parkinson faz parte de um grupo de condições
chamadas distúrbios do sistema motor. Alguns sintomas clínicos desta doença
incluem diversos graus de tremor, redução na espontaneidade e movimentação,
rigidez e danos aos reflexos posturais.
Programas de exercício físico para pacientes acometidos por um AVC devem
contemplar, nos primeiros 6 meses de recuperação, exercícios de reabilitação de
movimentos, os quais incluem exercícios assistidos de flexibilidade ativos e
passivos. Apesar da escassez de estudos relacionados a este tema,
pesquisas apontam que o exercício físico contribui para a independência motora
e funcional, bem como previne ou reduz demais doenças e distúrbios funcionais.
Programas de exercícios físicos que contemplem atividades aeróbicas,
força, coordenação e flexibilidade são extremamente importantes no tratamento
adjunto da EM. Entretanto, alguns aspectos devem ser rigorosamente controlados.
Pacientes com EM possuem um tolerância muito baixa ao calor causado pelas
condições ambientais ou pela termogênese induzida pelo exercício. Desta forma
são indicados locais de temperatura controlada, que possibilitem a manutenção
da temperatura corporal e locais para descanso frequente. Estes
pacientes possuem capacidade de melhora cardiovascular preservada, o que torna
possível e indicada a prescrição de exercícios aeróbicos em ciclo ergômetro, caminhadas,
exercícios na água (piscina). Segundo alguns estudos, são indicadas 3 sessões
de exercícios por semana, com duração mínima de 30 minutos, divididos em 3
períodos de 10 minutos.
Pacientes com DP podem ser beneficiados com a prescrição de exercícios
de movimentos controlados e lentos. Exercícios estáticos de flexibilidade,
treinamento de equilíbrio e caminhada, exercícios de mobilidade e/ou
coordenação oferecem importantes benefícios para estes pacientes.
Além de todos os benefícios à capacidade funcional dos indivíduos,
acredito que a principal importância dos programas de exercícios físicos
direcionados ao tratamento de doenças é o aumento da motivação para continuar
lutando. Muita saúde de bons treinos a todos.
Me. Bruno R. Berger
ExerScience Assessoria e Consultoria Esportiva
Graduado em Educação Física - Bacharelado
Mestre em Fisiologia Humana (UFRGS)
CREF 014010-G/RS
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